Arquiteto registrado no CAU/PR está entre os mais promissores do Brasil
7 de janeiro de 2022 |
Registrado no CAU/PR e com atuação destacada em Curitiba, o arquiteto e urbanistas Leonardo Zanatta está na lista Under 30 da Forbes Brasil, que reúne os jovens de até 30 anos mais promissores do país em 15 setores.
Considerada a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo, a Forbes Brasil reconheceu, em 2021, a atuação de personalidades e profissionais de diferentes segmentos, como Artes Dramáticas; Ciência e Educação; Esportes; Finanças; Moda; Tecnologia e Inovação; Empreendedorismo Social; entre outros. Entre essas pessoas, avaliadas e escolhidas por vários fatores, tais como faturamento, valor de mercado, aportes recebidos, número de seguidores nas redes sociais, alcance e impacto social, criatividade, ineditismo, disrupção e relevância no respectivo setor, está Zanatta, que aos 27 anos se destacou na categoria “Arquitetura, Design e Urbanismo”.
Gaúcho, o arquiteto e urbanista escolheu a capital paranaense para trabalhar. Hoje, ele possui sua própria marca de mobiliário, a @elz_dsgn, e trabalha como arquiteto à frente do núcleo de design do escritório Arquitetura Nacional. “Atualmente, sou o braço curitibano do escritório em que eu trabalho. Meu primeiro registro profissional foi aqui. Sempre admirei a produção arquitetônica de Curitiba e tive arquitetos e urbanistas daqui como referências durante a minha formação, como Jaime Lerner, a equipe do Estúdio 41 e mais recentemente o trabalho experimental do Gustavo Utrabo. Esses foram fatores que contribuíram muito no momento de escolher onde iria viver e atuar profissionalmente”, revela Zanatta.
O reconhecimento deixou o o egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Passo Fundo (UPF) honrado. “Ser um Under 30 é um título para a vida toda e em uma edição tão especial quanto esta, cheia de jovens talentosos, me faz ficar ainda mais feliz, de que eventualmente o meu trabalho possa estar tendo alguma relevância. Atualmente temos jovens arquitetos e designers com trabalhos potentes no Brasil. Ter sido escolhido entre eles como destaque é algo que eu realmente não esperava e fico imensamente grato”.
Ele destaca também a importância dos professores e do espaço para criar com liberdade e orientação: “Isso me ajudou a liberar muito do meu potencial criativo ainda durante o curso”.
Premiações e menções nacionais e internacionais
Graduado em 2018, Zanatta já obteve outras conquistas na carreira, como, por exemplo, ser escolhido por três vezes no Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura, além de possuir cerca de 20 premiações e menções nacionais e internacionais em arquitetura e design industrial. Segundo ele, o conjunto do seu trabalho, somado com o fato de ter sido o profissional mais jovem da história do Prêmio Saint-Gobain a receber um prêmio de destaque, contou a favor para estar na importante lista da Forbes Brasil.
“Normalmente, prêmios de destaque vão para arquitetos com carreiras longas e mais consolidadas, como Paulo Mendes da Rocha. Quando recebi esta premiação, fiquei muito honrado. Também fui o único arquiteto das Américas entre os selecionados pela Prefeitura de Abu Dhabi em um concurso para intervenções em espaços públicos ano passado. Acho que isso também acabou pesando”, conta.
Área respeitada no exterior
A experiência conquistada na área da Arquitetura e Urbanismo faz com que Zanatta tenha pensamentos formados sobre a importância do mercado de trabalho. “Para ser sincero, acho que o Brasil parou no Modernismo. Temos poucos escritórios que fazem uma Arquitetura genuinamente contemporânea, que fala sobre o período atual. A escola de São Paulo tem ditado padrões estilísticos que são pouco questionados pelo fato de serem fáceis de serem replicados”, relata.
O jovem arquiteto e urbanista complementa que tem sorte de estar em uma área profissional em que o Brasil é muito respeitado. “Arquitetura e mobiliário brasileiros são famosos no exterior. Temos muitos Pritzkers na conta. Acho que a geração atual deveria entender a responsabilidade que têm com este legado e fazer o possível para produzir um trabalho relevante e adequado para o período atual, mesmo que isso signifique receber críticas negativas no início”, finaliza.
Com informações do CAU/RS, Forbes Brasil e UPF.