Elaboração de projetos para vigilância sanitária foi tema de Workshop no CAU/PR
11 de novembro de 2015 |
Realizado pela Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Paraná (AsBEA-PR) com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR), o Workshop de Projetos para Vigilância Sanitária abordou a estrutura e os serviços de engenharia da Prefeitura de Curitiba.
Durante o evento que ocorreu nesta terça-feira (10), na Sede do CAU/PR em Curitiba, as palestrantes Franciele Dechatnek – coordenadora de vigilância sanitária da cidade, Juliana Martins – coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, e Valéria Marinho – chefe de engenharia da Secretaria Municipal de Saúde, explicaram o que é a engenharia na vigilância sanitária e trataram da questão do risco sanitário nos projetos arquitetônicos. Elas mostraram toda a documentação que deve ser fornecida para a prefeitura e revelaram os 171 ramos de atividade que precisam da aprovação do projeto arquitetônico para ter o alvará de funcionamento. “Os arquitetos e engenheiros têm papel fundamental na hora da análise. Um projeto que envolve pacientes de hospitais, por exemplo, precisa ter uma preocupação especial”, disse Valéria.
O arquiteto e urbanista Luiz Henrique Pinto Dias conta que desenvolve projetos desde os mais simples, como restaurantes, até os mais sofisticados, como hospitais. Para ele, o workshop ajudou muito. “No dia a dia a gente não tem tanto tempo para ser orientado e nem sabe onde encontrar a informação correta. Hoje, tivemos um caminho aberto para realizar um projeto melhor e mais detalhado para os quesitos de vigilância sanitária”.
A Conselheira do CAU/PR, Margareth Ziolla Menezes – que também é vice-presidente de marketing da AsBEA, ressaltou que os arquitetos, de alguma maneira, acabam se deparando com legislações sobre vigilância sanitária. Ela adiantou que novos eventos como esse estão programados para o ano que vem. “Vamos promover um ciclo de palestras voltado para cada segmento: saúde, restaurantes e lanchonetes, hospitais, entre outros. O objetivo vai ser tirar uma série de dúvidas dos profissionais na hora deles proporem conceitos”, finalizou.