Niemeyer parte, mas deixa sua marca no Paraná
6 de dezembro de 2012 |
Depois de mais de 80 anos de vida dedicados à arquitetura, o arquiteto Oscar Niemeyer nos deixou, às vésperas de completar 105 anos. Vale lembrar que o CAU, numa justa homenagem a quem tanto lutou pela criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, baixou Resolução definindo o dia 15 dezembro, data de aniversário de Oscar, como o Dia do Arquiteto e Urbanista.
Tendo encontrado nas curvas sua forma de desenhar no concreto armado e perpetuar sua marca registrada, Oscar Niemeyer foi um dos nomes mais influentes da arquitetura moderna, responsável por inúmeros e importantes projetos no Brasil e no mundo. Seu portfólio de obras, só para citar alguns, inclui projetos como os de Brasília, do complexo da Pampulha, do Parque do Ibirapuera, das sede da ONU e do Partido Comunista Francês, da mesquita de Argel, entre tantos outros.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná, ao lamentar a morte de Niemeyer, salienta que sua obra está presente de forma muito significativa em nosso Estado. Um dos principais pontos turísticos e culturais de Curitiba, o Museu Oscar Niemeyer, foi projetado pelo arquiteto. Só para citar uma de suas peculiaridades, o MON tem o segundo maior vão livre do Brasil, com 65 metros. A obra inicial, inaugurada em 1978, originalmente projetada para ser o Instituto de Educação do Paraná, acabou virando sede de secretarias estaduais. Em 2002, com a construção olho, nasceu o Museu Oscar Niemeyer.
No interior do Estado Niemeyer projetou o Terminal Rodoviário José Garcia Villar, em Londrina, inaugurado em 1988. O terminal é todo feito em zinco e considerado uma das rodoviárias mais funcionais do Brasil. São do arquiteto, ainda, os projetos da nova sede da Itaipu Binacional em Foz, e da Universidade Federal da Integração Latinoamericana (UNILA).
“A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem”.
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares
1907 – 2012