Presidente do CAU/PR participa como palestrante de seminário do Sinaenco
23 de agosto de 2013 |
Nesta quinta-feira, dia 22 de agosto, o presidente do CAU/PR, arquiteto Jeferson Dantas Navolar foi um dos palestrantes do seminário “De Olho no Futuro: Como estará Curitiba daqui 25 anos?”, promovido pelo Sinaenco – Sindicato da Arquitetura e da Engenharia. O evento foi o terceiro de um ciclo de doze, que o sindicato está promovendo pelo país, em comemoração aos seus 25 anos.
O presidente do CAU/PR, participou do painel “Curitiba 25 anos: revendo o passado, compreendendo o presente e projetando o futuro”. Junto com o presidente do IPPUC, Sérgio Póvoa Pires, e com o assessor técnico da Secretaria do Desenvolvimento Urbano do Paraná, Álvaro José Cabrini Jr., Navolar debateu o planejamento da região metropolitana de Curitiba no último quarto de século, comparando-o com a realidade atual.
Durante o evento o CAU/PR distribuiu aos participantes dois documentos: o primeiro deles é o resultado de uma mesa redonda promovida recentemente pelo Conselho, que contou com a participação de autoridades municipais da área do planejamento e urbanismo, além dos coordenadores dos cursos de arquitetura da capital. O documento elenca uma série de ações que devem ser adotadas pelos planejadores municipais para a definição do novo modelo de cidade para o século XXI. Entre elas destacam-se a consideração dos aspectos históricos, culturais e de identidade local na elaboração dos projetos de planejamento e desenvolvimento urbano; a priorização da “cidade sob medida”, evitando-se “a cidade genérica”; a adoção do concurso de projetos na contratação de obras públicas de vulto; e o desenvolvimento de Câmaras Técnicas de Mobilidade.
O segundo texto entregue foi a “Carta de Gramado”, documento produzido ao final da IX Reunião do Fórum de Presidentes de CAU, realizada em Gramado (RS), nos dias 19 e 20 de agosto. A Carta lista princípios imprescindíveis no atual momento do país, na avaliação dos presidentes de CAU. Entre eles se destacam a participação efetiva de no mínimo um arquiteto e urbanista em cada município brasileiro; o compromisso incondicional com a função social da propriedade urbana e com as classes sociais urbanas mais fragilizadas; a efetiva representação dos arquitetos e urbanistas nas mais diversas esferas colegiadas nos níveis municipal, estadual e federal (executivo, legislativo e judiciário); e a promoção da ocupação em cargos públicos específicos que dizem respeito às atividades exclusivas dos arquitetos e urbanistas.