Conselheiro federal Geraldine visita Universidade Positivo em Curitiba
30 de abril de 2015 |
O conselheiro federal do CAU/BR, José Roberto Geraldine Júnior, esteve em Curitiba nesta quinta-feira para um encontro com a coordenação e os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo.
A reunião, da qual também participaram o reitor da UP, José Pio Martins, e o presidente do CAU/PR, Jeferson Dantas Navolar, serviu para a Universidade conhecer a posição do CAU em relação ao processo de acreditação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo.
O reitor esclareceu que a Universidade Positivo pretende submeter o Curso de Arquitetura e Urbanismo ao Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação, o ARCU-SUL. Este acordo é o resultado de um entendimento entre os Ministros da Educação de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile, homologado pelo MERCOSUL. O sistema executa a avaliação e acreditação de cursos universitários, respeitando as legislações de cada país e a autonomia das instituições universitárias, e considera em seus processos apenas cursos de graduação que tenham reconhecimento oficial em seu país e com graduados.
José Geraldine informou que o CAU está estudando a elaboração de um sistema próprio de acreditação, por solicitação da União Internacional de Arquitetos – UIA. Ele também registrou que atualmente cursos de Arquitetura e Urbanismo de oito instituições de ensino superior brasileiras possuem acreditação pelo ARCU-SUL.
Durante o encontro também foi debatida a questão da livre circulação de profissionais e serviços dentro do MERCOSUL. Vale frisar que, recentemente, foi assinado na Comissão de Agrimensura, Agronomia, Arquitetura, Geologia e Engenharia para o Mercosul (CIAM), o Acordo Marco que prevê as regras gerais para a circulação de profissionais, que tem prazo de implantação até o final de 2015. Segundo Geraldine, um dos entraves é diferença das cargas horárias dos cursos nos diversos países. “Enquanto nossos cursos de Arquitetura e Urbanismo têm em média 3600 horas, no Uruguai os cursos são de 6000 horas, na Argentina cerca de 5000 horas. São pontos que precisam ser adequados para a efetivação da livre circulação de profissionais”, destacou o conselheiro federal.
Já o presidente do CAU/PR aproveitou para apresentar aos docentes e à direção da Universidade Positivo um panorama sobre a situação dos arquitetos e urbanistas em nosso Estado. Navolar salientou, por exemplo, o fato de metade dos municípios do Paraná não contarem com nenhum profissional, seja residindo ou atuando. “Cinquenta e cinco por cento dos arquitetos paranaenses encontram-se na Região Metropolitana de Curitiba, enquanto há carência de profissionais em várias regiões do interior. Na minha avaliação isto configura-se como uma excelente oportunidade de atuação para os nossos novos colegas de profissão”, completou Navolar.